12 julho 2006

Que Impere o Bom Senso na Opel da Azambuja



Parafraseando "faço dele as minhas palavras" ainda à uns dias falava sobre esse assunto com uns amigos e chegamos precisamente a essa conclusão, para quem entende um pouco de multinacionais, não é assim que se mostra força. Essa força está na capacidade de provar que somos melhores e fazemos melhor, como a Autoeuropa fez, que segundo consta tem varios prémios de produtividade e a montagem de linhas mais rápida. Á que provar que pode ser um erro deslocalizar, mas isso não se consegue com este tipo de atitudes. Acho que os sindicatos são essenciais, mas para liderar processos por forma a conseguirem o melhor para os trabalhadores e isso pode passar por acordos em que haja alguns pequenos sacrificios para não por em causa familias destroçadas directa e indirectamente, para além do País.
Não se pode ter uma visão só dos beneficios e direitos mas olharmos para o deveres. E é um dever dos sindicatos e trabalhadores procurarem soluções e lutarem por elas, mas de forma construtiva e não destrutiva. Todos tem a sua função e devem se produzir ajustamentos em determinados periodos para o bem de todos, e isso, por enquanto a Autoeuropa ao que parece tem sido exemplo.
Esperemos que o bom senso e alguma flexibilidade de todos os intervenientes impere porque se assim for os valores materiais podem ser atingidos para a continuidade. O fecho será o pior dos males.

PauloFR

2 comentários:

Rui Bandeira disse...

O problema é que, ao que parece, o fecho está já decidido e em começo de execução.
Já não há espaço nem tempo para o bom senso...
Aliás, neste novo milénio, até no bom senso há que ser rápido, senão... já se chegou atrasado!

Jose Ruah disse...

Bem

Parece que não sou só eu a dizer !!!