31 outubro 2007

Reincidência abelhuda

HANDBAG € 32.- / Food for a week € 4.-

A culpa não é minha !
Obrigam-me a isto…
Quero estar sossegado a pensar em coisas simpáticas e vêm pôr-me debaixo do nariz artigos ou a expressão de opiniões que me fazem “comichão”.
Não chegava o caríssimo “Simple Aureole” quando aparece o Expresso e o seu colaborador Fernando Madrinha, a moer-me o juízo com “fotografias” da realidade mais triste, brutal e incompreensível que podemos encontrar no nosso dia a dia.
E vêm mesmo a propósito do tema que o R.B. pôs em foco no blog.

Bom, mas antes de me virar para o outro lado deixem-me terminar o meu ponto do post passado.
Não estou, nem um bocadinho, de acordo com aquela cena do pessoal deixar de ter filhos !
Meus Caros, deixem lá esse controlo dos excedentários para aqueles que se dedicam por inteiro a essas tarefas.
Ao longo do tempo muito tem sido feito pelo “controlo dos excedentes humanos”, desde o tempo dos gregos e dos romanos, dos suecos que invadiram quase toda a Europa à espadeirada, ao Hitler, Mussolini, Lenine e Estaline, japoneses e americanos, indianos e paquistaneses, árabes e israelitas, iraquianos e iranianos, Pinochet, Franco, e … e… e…

Deixem para eles esses cuidados, porque na verdade são profissionais da matança, bem ciosos das suas capacidades e que não gostam de deixar os créditos por mãos alheias.
Tratemos de dividir bem o que está mal dividido e vamos ter a surpresa do tanto que vai sobrar !

PINT OF BEER € 4,50 / 50 liters of fresh water € 1,50

E quanto a este "pormaior" estou conversado.

JPSetúbal

1 comentário:

Paulo M. disse...

@ JPSetúbal

Parece-me exagerada - para não dizer ofensiva - a comparação entre "Hitler, Mussolini, Lenine e Estaline" e demais "profissionais da matança" e um pai preocupado que, pretendendo que os seus filhos tenham o melhor futuro possível, se limite a ter apenas tantos quantos as suas posses lhe permitam sustentar e apoiar ao longo da vida.

"Carnificina violenta" é, isso sim, a situação actual; basta olhar para África ou para a Índia, onde se morre como moscas. Para a evitar só vejo a prevenção e a contenção. Entendo o melindre da questão, pois esta imiscui-se no nosso "instinto reprodutor", pelo que é fortemente regulada pela moral e pelas grandes religiões. Contudo, parece-me inútil falar-se de ambiente sem que nos debrucemos sobre o seu principal agressor - nós, e a "praga" em que nos tornámos para este planeta (cada vez menos) verde.

O meu amigo JPSetúbal defende que a solidariedade (a partilha dos que têm mais com os que têm menos) seja a resposta adequada. Não creio que o seja. Mal aplicada, a solidariedade pode ser - e é-o muitas vezes - interpretada como um "direito à asneira", especialmente quando as consequências da asneira eram já previsíveis de antemão. Aos meus olhos a solidariedade é como um seguro a que se recorre num imprevisto, e não um incentivo para a asneira e para o risco. Do abuso da solidariedade decorre quase sempre a retracção do benemérito - seja este um particular ou um Estado. Vale a pena, a este propósito, ler este artigo de opinião (o tom é mais provocador do que as minhas ideias... o aviso fica dado).

Um abraço,
Simple Aureole

P.S.: Sei que em Maçonaria Regular não se discute política; tenho, já agora, curiosidade em saber se o que escrevi poderia ser considerado "política", ou se a restrição se aplica apenas ao que se chama vulgarmente "política partidária". Quanto a mim, nada do que escrevi decorre de qualquer filiação ou simpatia partidária ou ideológica - até porque as não tenho.