02 março 2015

"Jornal-i-smos..."


Durante este fim de semana numa edição de um jornal diário que tem como título uma letra vogal do alfabeto, encontra-se uma reportagem que apesar de contar alguns erros, naturais  de quem não percebe ou anda nestas andanças de maçonarias e afins…, é totalmente diferente e divergente do outro "artigo" que inspirou o meu texto anterior.

De facto, esta reportagem que veio a público este fim de semana, tenta ter um perfil informativo e não conspirador, tenta demonstrar o que é a Maçonaria e mostrar um pouco o que existe para lá do véu da discrição e do secretismo.

Naturalmente que não estou a fazer a apologia desta reportagem nem do respetivo jornal, mas quando se quer informar realmente, a atitude a tomar é sempre diferente de quando se tenta impregnar na mente de alguém algo que poderá estar longe da realidade.

Aliás algumas das personalidades que  foram abordadas no contexto desta reportagem são pessoas com responsabilidades na Maçonaria em geral, pelos cargos que envergam ou que já ocuparam. E isto traz uma credibilidade extra para os artigos que compõem esta reportagem, que ela não teria se fosse feita de outra forma.

- Quem sabe falar de Maçonaria, serão os maçons. Porque a vivem, porque a fazem e a constroem dia após dia. Os outros apenas podem tentar especular sobre o assunto, com os erros e as lacunas na informação que poderão surgir dessa atitude.-

A reportagem no seu geral não está isenta de alguns erros, que considero superficiais e de quem tenta num curto espaço abordar muita coisa ao mesmo tempo. O que por norma acaba por sempre acontecer quando queremos compilar muita informação e temos pouco espaço para o fazer. Falar da História da Maçonaria, dos seu Rituais próprios, Processo de Recrutamento  e demais temas abordados por esta reportagem, nunca será fácil para quem não viveu os mesmos e apenas os pode especular ou basear-se no que outrem lhe possa contar.

Mas apesar dos erros existentes, gostei da fluidez dos artigos e com a preocupação - assim me o parece - –que o jornalista responsável pela elaboração dos textos teve em não opinar transversalmente sobre o tema da reportagem.

Mais reportagens deste género houvessem e as pessoas não andariam sempre tão curiosas sobre o que é e o que a Maçonaria faz

Apesar deste tema ser sempre um tema bastante comercializável, desta vez, tenho a ideia que não foi este o mote para a reportagem, mas uma consequência da mesma… 

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