26 fevereiro 2014
19 fevereiro 2014
Aquela Loja
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 6 comments
Marcadores: Loja
É preciso avisar toda a gente
dar notícia informar prevenir
que por cada flor estrangulada
há milhões de sementes a florir
É preciso avisar toda a gente
segredar a palavra e a senha
engrossando a verdade corrente
duma força que nada detenha
É preciso avisar toda a gente
que há fogo no meio da floresta
e que os mortos apontam em frente
o caminho da esperança que resta
É preciso avisar toda a gente
transmitindo este morse de dores
É preciso imperioso e urgente
mais flores mais flores mais flores
João Apolinário (poeta português falecido a 22 de Outubro de 1988)
Publicado por A Jorge às 07:41 0 comments
12 fevereiro 2014
Sol e Lua
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 2 comments
Marcadores: Lua, Simbolismo, Sol
05 fevereiro 2014
Romãs e colmeia
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
Marcadores: colmeia, romã, Simbolismo
29 janeiro 2014
Oração de um Mestre a outros Mestres - II
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 1 comments
Marcadores: Mestre, REAA, Simbolismo
25 janeiro 2014
O Mundo quadrado!
Por vezes esta é a forma como me sinto envolvido pela iMundice em que diariaMente chafurdamos!
Será que o Mundo podia ser menos Quadrado, se fosse gerido e liderado por aqueles, que se dizem, “Eu estou preparado”?
Será que seria melhor se tudo fosse mais Redondo e menos Quadrado?
Será?
Por vezes?
Quadrado?
Redondo?
Será que não estamos a ser Quadrados ao tentar arRedondar aquilo que na verdade deve de ser Quadrado?
Pois é, tantas questões e tão poucas ou nenhumas respostas, e logo num espaço onde se escreve sobre a Maçonaria Universal de uma forma tão brilhante e transparente.
Não deve ser a Maçonaria um espaço de crescimento, aprendizagem e de construção de homens melhores e assim serem capazes de a todo e qualquer instante dar respostas para tudo e mais alguma coisa?
- Se sim e se este é um espaço escrito por Maçons, como pode este Maçon ter tantas questões e tão poucas, ou nenhumas respostas?
Por isso mesmo!
- Exactamente por isso mesmo é que o Maçon não se considera um Homem perfeito, o Maçon é um Homem que trabalha diariamente no caminho da perfeição!
Disse!
Alexandre T.
Publicado por Anónimo às 18:00 5 comments
22 janeiro 2014
Saber parar
Subscrito por mim José Ruah
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
15 janeiro 2014
Confortavelmente no fio da navalha
Quem costuma ler os escritos que aqui publico sabe que não é meu hábito escrever sobre acontecimentos internos da Loja Mestre Affonso Domingues, para além dos balanços anuais dedicados a cada um dos Veneráveis que se vão sucedendo à frente dos destinos da Loja - e mesmo estes só depois de decorrido pelo menos um ano após o termo do mandato. Mas toda a regra tem exceção e hoje apetece-me escrever algo a propósito da última sessão da Loja Mestre Affonso Domingues.
E foi assim que demos connosco na situação de, na última sessão, irmos realizar uma das mais complexas e exigentes cerimónias maçónicas (que se recomenda tenha sempre a sua execução previamente ensaiada), uma cerimónia que, se bem feita, exige a compenetrada contribuição de toda a Loja, nos seguintes termos: liderança da sessão de recurso (embora assegurada por alguém muito experiente), um Quadro de Oficiais com elementos com poucos meses de experiência em funções rituais importantes e... sem possibilidade de preparação prévia em conjunto. Para culminar, que isto de nos lançarmos para fora de pé ou se faz com mar alteroso ou não tem piada nenhuma, esta complexa cerimónia iria ser realizada só na presença do Muito Respeitável Grão-Mestre, do Grande Diretor de Cerimónias, do Grande Capelão, de um Vice Grão-Mestre Provincial de uma Obediência estrangeira e de delegações ou visitantes de nada mais, nada menos, do que cinco outras Lojas da Obediência...
Pois bem: se não era possível preparação em conjunto, cada um dos que iam assegurar ofícios tratou de se preparar individualmente para o que ia fazer (a esse propósito, releia-se, por exemplo, o texto Alinhamentos!, do Daniel Martins).
E tudo correu bem! Direi mesmo que mais do que bem! Obriga-me a justiça a deixar aqui registado que tivemos uma sessão que em nada ficou atrás das melhores execuções rituais que, ao longo dos seus mais de vinte anos de existência, a Loja executou. Tudo se fez como devia ser feito! Cada elemento fez o que tinha a fazer pela forma como o devia fazer e o conjunto dos elementos funcionou de forma coerente e harmoniosa, como se tivesse ensaiado em conjunto até à exaustão. Até os imprevistos (e há sempre imprevistos, acreditem...) foram resolvidos rápida, eficiente e, sobretudo, discretamente, de forma a que só os mais experientes e habituados a olhares mais críticos se terão apercebido da necessidade de corrigir imprevistos...
O que mais me impressionou foi que sei que alguns dos que realizaram um trabalho bem realizado são elementos novos, ainda não muito experientes e com uma grande margem de progressão à sua frente. O que me leva a admitir que, se a Loja não tiver de, a curto prazo, abrir mão destes quadros para outros projetos, a breve trecho podemos superar-nos em qualidade, comparativamente a quaisquer outros períodos da Mestre Affonso Domingues.
O que me dá o mote para outra questão - mas não hoje, antes para a próxima semana, que este texto já vai longo.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 0 comments
Marcadores: Loja
10 janeiro 2014
Entre uns e outros!
Publicado por Anónimo às 10:00 4 comments
09 janeiro 2014
Alinhamentos!
Publicado por Daniel Martins às 10:00 0 comments
Marcadores: Coluna da Harmonia
08 janeiro 2014
"Um olhar..."
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 0 comments
Marcadores: exposição, fotografia, Rui Clemente Lelé
01 janeiro 2014
2014: O Recomeço!
Terminei o meu primeiro texto de 2013 assim:
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 2 comments
Marcadores: ano novo
25 dezembro 2013
Boas Festas!
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 4 comments
Marcadores: Natal
18 dezembro 2013
Pavimento Mosaico
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 1 comments
Marcadores: Simbolismo
13 dezembro 2013
A morte.
Publicado por Daniel Martins às 21:23 1 comments
Marcadores: morte
12 dezembro 2013
Do problema que não foi, à solução pelo desafio
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 12:00 2 comments
Marcadores: Memória da Loja, Mestre Affonso Domingues
11 dezembro 2013
Esquadro e compasso
Talvez o mais conhecido dos símbolos da Maçonaria seja o que é constituído por um esquadro, com as pontas viradas para cima, e um compasso, com as pontas viradas para baixo.
É também corrente referir-se que o compasso simboliza a vida correta, pautada pelos limites da Ética e da Moral. Ou ainda o equilíbrio. Ou a também a Justiça. Porque o compasso serve para traçar circunferência, delimitando um espaço interior de tudo o que fica do exterior dela, assim se transpõe para a noção de que a vida correta é a que se processa dentro do limite fixado pela Ética e pela Moral. Porque é imprescindível que o compasso seja manuseado com equilíbrio, a ponta de um braço bem fixada no ponto central da circunferência a traçar, mas permitindo o movimento giratório do outro braço do instrumento, o qual deve ser, porém, firmemente seguro para que não aumente ou diminua o seu ângulo em relação ao braço fixo, sob pena de transformar a pretendida circunferência numa curva de variada dimensão, torta ou oblonga, assim se transpõe para a noção de equilíbrio, equilíbrio entre apoio e movimento, entre fixação e flexibilidade, equilíbrio na adequada força a utilizar com o instrumento. Porque o círculo contido pela circunferência traçada pelo instrumento se separa de tudo o que é exterior a ela, assim se transpõe para a Justiça, que separa o certo do errado, o aceitável do censurável, enfim, o justo do injusto.
Também é muito comum a referência de que o esquadro simboliza a Matéria e o compasso o Espírito, aquele porque, traçando linhas direitas e mostrando ângulos retos, nos coloca perante o facilmente percetível e entendível, o plano, o que, sendo direito, traçando a linha reta, dita o percurso mais curto entre dois pontos, é mais claro, mais evidente, mais apreensível pelos nossos sentidos - portanto o que existe materialmente. Por outro lado, o compasso traça as curvas, desde a simples circunferência ao inacabado (será?) arco de círculo, mas também compondo formas curvas complexas, como a oval ou a elipse. É, portanto, o instrumento da subtileza, da complexidade construída, do mistério em desvendamento. Daí a sua associação ao Espírito, algo que permanece para muitos ainda misterioso, inefável, obscuro, complexo, mas simultaneamente essencial, belo, etéreo. A matéria vê-se e associa-se assim à linha direita e ao ângulo reto do esquadro. O espírito sente-se, intui-se, descobre-se e associa-se portanto ao instrumento mais complexo, ao que gera e marca as curvas, tantas vezes obscuras e escondendo o que está para além delas - o compasso.
Cada um pode - deve! - especular livremente sobre o significado que ele próprio vê nestes símbolos. O esquadro, que traça linhas direitas, paralelas ou secantes, ângulos retos e perpendiculares, pode por este ser associado à franqueza de tudo o que é direito e previsível e por aquele à determinação, ao caminho de linhas direitas, claro, visível, sem desvios. O compasso, instrumento das curvas, pode por este ser associado à subtileza, ao tato, à diplomacia, que tantas vezes ligam, compõem e harmonizam pontos de vista à primeira vista inconciliáveis, nas suas linhas direitas que se afastam ou correm paralelas, oportunamente ligadas por inesperadas curvas, oportunos círculos de ligação, improváveis ovais de conciliação; enquanto aquele, é mais sensível à separação entre o círculo interior da circunferência traçada e tudo o que lhe está exterior, prefere atentar na noção de discernimento (entre um e outro dos espaços).
E não há, por definição, entendimentos corretos! Cada um adota o entendimento que ele considera, naquele momento, o mais ajustado e, por definição, é esse o correto, naquele momento, para aquela pessoa. Tanto basta!
O conjunto do esquadro e do compasso simboliza a Maçonaria, ou seja, o equilíbrio e a harmonia entre a Matéria e o Espírito, entre o estudo da ciência e a atenção às vias espirituais, entre o evidente, o científico, o que está à vista, o que é reto e claro e o que está ainda oculto ou obscuro. O esquadro é sempre figurado com os braços apontando para cima e o compasso com as pontas para baixo. Ambas as figuras se opõem, se confrontam: mas ambas as figuras oferecem à outra a maior abertura dos seus componentes e o interior do seu espaço. A oposição e o confronto não são assim um campo de batalha, mas um espaço de cooperação, de harmonização, cada um disponibilizando o seu interior à influência do outro instrumento. Assim também cada maçom se abre à influência de seus Irmãos, enquanto que ele próprio, em simultâneo, potencia, com as suas capacidades, os seus saberes, as suas descobertas, os seus ceticismos, as suas respostas, mas também as suas perguntas (quiçá mais importantes estas do que aquelas...) a modificação, a melhoria, de todos os demais.
Tantos e tantos significados simbólicos podemos descobrir e entrever nos símbolos mais conhecidos da Maçonaria... Aqui deixei, em apressado enunciado, alguns. Cada um é livre, se quiser, de colocar na caixa de comentários, o seu entendimento do significado destes símbolos, em conjunto ou separadamente, ou apenas de um só deles. Todos os significados simbólicos são bem-vindos! Cada um é também livre de, se quiser, nada partilhar, guardando para si as conclusões que nesse momento tire. Tão respeitável é uma como outra das posições. Este espaço é livre e de culto da Liberdade. Afinal de contas, tanto o esquadro como o compasso estão abertos... abertos às livres opções, entendimentos e escolhas de cada um!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 0 comments
Marcadores: Simbolismo